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20/10/2016

Bengala eletrônica promete reduzir riscos de acidentes dos deficientes visuais

Bengala eletrônica promete facilitar a locomoção e reduzir os riscos de acidentes dos deficientes visuais. A invenção é de um grupo de alunos do curso de Eletroeletrônica do Instituto Técnico Profissionalizante (INTEP) da FESB.

Sob a orientação do professor Emílio Cristiani, a bengala foi desenvolvida como trabalho de conclusão de curso. Ela usa placa eletrônica e sensor ultrasônico para detectar obstáculos a frente de quem a utiliza. O grande diferencial do invento é a presença de um sensor que identifica o solo úmido. “A utilização do componente evita que a pessoa escorregue diante de uma poça d’água”, explicou Paulo Roberto Camargo Oliveira, um dos inventores.

Empolgado, ele explicou que a bengala emite som e vibra ao se aproximar de um obstáculo. “E quanto mais próxima do objeto, mais forte será a vibração e o som”, complementou.  A programação feita acusa a presença de algo a frente, a uma distância de até 1,60m. “Mas, ela está preparada para uma reprogramação, se necessário for”,  acrescentou Paulo Oliveira.

Questionado sobre custo, ele afirmou ser baixíssimo. “Este protótipo não passou de R$100. O que torna acessível a produção da bengala”. 

Junto com os colegas inventores – Danilo Sales Cardoso, Marcos Adriano Micucci e Laerte Brito da Silva -  Paulo Oliveira adiantou que pretende colocar a bengala em teste e depois patentear o invento. “Esta primeira será doada”, contou.

O grupo de inventores ainda pretende desenvolver boné, utilizando a mesma tecnologia, O objetivo é detectar obstáculos que estejam acima da linha de cintura do deficiente visual. Para isso já pensam em conectar o boné com a bengala via “bluetooth”.

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